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Efeitos respiratórios
Efeitos cardiovasculares

     Estima-se que 30% dos pacientes sujeitos a uma dose de 2 mg/Kg de propofol têm uma redução de pressão arterial sistólica. Este efeito deve-se ao simples facto deste anestésico não permitir, enquanto atua, o reflexo barorrecetor. Ainda assim, não afeta a sensibilidade deste recetor após ser metabolizado.

         Devido à capacidade hemodinâmica este composto contribui também para a vasodilatação das artérias e das veias.

    O propofol possui uma capacidade de depressão respiratória marcada. Estudos demonstraram que 80% dos pacientes podem ter sofrido algum episódio de depressão respiratório aquando das infusões contínuas de propofol durante as cirurgias (17).

        Ao provocar uma diminuição dos reflexos das vias respiratórias, o propofol reduz a ventilação ao longo da administração contínua. Consequentemente, a capacidade que o organismo tem em responder à situação de falta de oxigénio e de hipercapnia está diminuída.

     Assim, um dos maiores risco que este fármaco apresenta é a nível respiratório.

          O propofol não provoca efeitos adversos marcados nem a nível hepático nem a nível renal, ou seja, não é prejudicial para estes órgãos.

       As primeiras formulações de propofol interferiam com o processo de coagulação sanguínea, mas não provocavam alterações funcionais plaquetares.

       Uma outra curiosidade acerca desta molécula é a sua propriedade anti-emética, podendo ser útil na recuperação dos pacientes após cirurgia.

         Sendo o propofol um hipnótico-seativo, tem ao nível do SNC uma atividade inibitória, daí que seja também usado como anticonvulsionante.

           Por outro lado, tem também a capacidade de diminuir o fluxo sanguíneo a nível cerebral e o metabolismo, provocando a diminuição da pressão intracraniana e intraocular.

           Alguns estudos em animais demonstraram que este composto poderá ter um efeito neuroprotetor quando ocorrem derramens cerebrais resultantes de coágulos sanguíneos.

Outros efeitos
Efeitos no sistema nervoso central (SNC)

Farmacodinâmica (7,10)

 

          A farmacodinâmica do propofol está dependente da concentração que é atingida no organismo. Dependendo da concentração atingida podem surgir efeitos prejudiciais ao nível do sistema nervoso central, respiratório, cardiovascular, entre outros.

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